© carlos duarte @ www.olhares.com
É agora. A água passa
liberta agulhas
despertas, tu
agora devagar
– pode ser –
começas.
A mão move
precisa os dedos eles
tocam como as agulhas
despertam
e é agora, de claridade
nos cegas.
A boca inicia
algo exacto
mas como a água passa
luz liberta
o beijo alarga em
clarão.
E manifesta-se
mais como as agulhas.
É já outro
habita nova morada.
Como o osso de um pardal
onde deus viveu
esta manhã.
2 comentários:
a claridade que cega
já não está onde viveu
o pardal despertou
e perdeu-se no mar
:)*
Imagens bonitas de forte cariz erótico, suaves, mas com demasiadas agulhas........
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