10 de fevereiro de 2016

vem sentar-te comigo

d'aprés kenglye


vem sentar-te comigo, querido
à beira rio
sentir
a água passar debaixo dos pés
o calor do sol nos tornozelos
vem sentar-te comigo, querido
a ver os peixes preguiçarem.
sons de sapos e ovelhas
o dia que não termina e, contudo, se move.

in “caminhos do vento”

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