ao início,
de sonhar fundidos,
(um são dois, dois são um)
(eu sou tu, tu és eu)
despertaram para a unidade,
sem acreditar.
(eu sou eu, tu és tu?)
acordados ainda se confundiam.
(esta mão, que é tua, é minha)
da confusão, nasceu a luta.
(esta mão, que é minha, não a quero)
viveram dias
na batalha da identidade.
(eu não sou tu, tu não és eu)
por fim,
viram que são realmente dois
e estão unidos
1 comentário:
A lucidez de fluir deixa que a luz surja, iluminando de novo, construindo a graça, gerando a paz.
Não mais dois em um. Mas um em dois.
Unidos, sim.
T
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