quando me rasgarei por fim?
libertar-me deste casulo que me sufoca
quando deixarei de aguardar o mudar dos tempos
e dos terrores secretos.
nascer de novo transformada
esta impaciência por fim calma
in “memórias das pedras”
19 de junho de 2015
16 de junho de 2015
passado
o tempo passa inexorável
as marcas ficam em mim
cicatrizes que não aceito
o passado que não parece passar
de tão presente é
in “caminho das pedras”
as marcas ficam em mim
cicatrizes que não aceito
o passado que não parece passar
de tão presente é
in “caminho das pedras”
14 de junho de 2015
caminho das pedras
Volto de novo
aos velhos caminhos
As pedras
Anseio pela areia macia e quente
um trilho verdejante
um prado
Não estas pedras,
aguçadas
Rasgam os pés e o ânimo
in "caminho das pedras"
13 de junho de 2015
sem rumo
ventos me trazem
ventos me levam
ao sabor destas correntes
estranhas
parece vida sem rumo
será que existe um fim
será que é esse o caminho
o que vejo à minha volta
rodopiando nestes ventos
contraditórios
in “memórias das pedras”
11 de junho de 2015
oceano
De tanto dizer
já nada sobra
Um vazio
que parece paz
instala-se
Não é pacífico
este oceano
Dormente
contido. Irá
transbordar de novo
Enraivecido
in “memórias das pedras”
8 de junho de 2015
longe
Onde vão estas águas atrás dos meus olhos
Como saem de mim
Lavadas
Onde vão estes ventos inquietos e frios
Para longe de mim
Desterrados
in “memórias das pedras”
Como saem de mim
Lavadas
Onde vão estes ventos inquietos e frios
Para longe de mim
Desterrados
in “memórias das pedras”
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